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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Chuva virtual

Chuva virtual

Chuva que lava e leva
Chuva que é leve e lama
Que me molha e lava
Que na lama leve
Leve minha’lma mole
Da lama e queime lava
Chuva que cai e escorre
Lavando e levando alma
Queimando entranhas
Que agora são estranhas
Escorrendo na lama
Que na saudade lava
E na alma reclama
Quer essa chuva leve
Com água e lagrimas
Da alma em chamas
Lava, leve, lama breve!

Ulisses Reis®
20/12/2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Mentira/Verdade

Mentira/Verdade

Enviaram-me muitas fotos
Pro meu e-mail e disseram
Inspira-se e deguste
Mas não publique inteira
Então só fico sonhando
E ai tudo é do jeito que quer
Mas ainda esta triste, que pena
Escreve ao publico
E do publico tudo é
Deixa de ser privado
E também é não admirável
Como as pessoas invertem
E ainda acreditam
Uma mentira sempre dita
Acaba virando verdade
Como é solitária tua parceria
O que escreve não acontece
Vive sonhando também
Com a paixão ardente
Que no passado deixo
E hoje esta doente

Ulisses
06/12/2010

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Cabeça branca

Cabeça branca

Sonhei com a senhorinha
De cabeça muito branquinha
Ela era sensitiva a advinha
Me olhava e me descobria
Tudo de mim ela via e sentia
Se preocupava com meu ser
E com minha alma divina
Parecia ter o conhecimento
Total de todos os momentos
Ao me fitar atravessa o corpo
Como sorvendo a energia
E nela sabia o que eu tinha
Essa idosa senhora no sonho
Achava que eu a seguia
Mas não eu estava perdido
E não desci no meu lugar
Fui parar onde ela morava
O que assustou-me e pensei
Esse inside foi uma revelação
Ou somente mais uma viagem
Da minha intuitiva percepção

Ulisses
26/11/2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Alucina


Alucina

A vida é tão fina
Que não preciso
Ter em ti uma
Grande sina
Queria ser o destino
Das viagens
Que pratico na vida
Pois toda partida
É também chegada
E mais perto fico
Da deusa que embala
O sono eterno do ser
A morte pode vir
E sem eu saber
Numa noite fria
Um no dia quente
Que me alucina
Onde fico com a ina
Não há desculpas
Só matéria viva
Degenerando o corpo
Envelhecido
Quase vencido

Ulisses J. Da Silva
12/11/2010

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Som


Som

Deixe me rir
Quero sorrir
E lhe falar
Quero contigo
Ver nascer
O sol
Ao amanhecer
Ouvir cachoeira
Rio descendo
Amoreira
Sem perguntar
O que, que há
Nem que for
Só para correr
Ai eu posso me
Encontrar

Ulisses Reis®
25/10/2010

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Libra


Libra

Vivo e vou errando
Vivo e estou navegando
Mesmo assim a ilha
Onde posso e devo
Descansar
Mas ha armadilhas
E tesoura lá
Ainda ei de descobrir
Que todos são um lar
Onde o abraço me espera
Onde o beijo é par
E continuo a respirar
Cada dia menos ar
Pois logo vou atravessar
A barreira para o outro lado
Aquele que vai trazer o saber
Onde encontrarei o equilíbrio
A maturidade que alguns tem
E eu ainda não senti no peito
Pois tenho defeito

Ulisses J Da Silva
29/09/2010

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Em chamas


Em chamas



Até nos dentes tenho desejos
Morder tua nuca, pura paixão
Quero você queimando, união
Em chamas sem aviso, purificação
Essa espera de presente todos os beijos

Eu chego roubo você inteira
Com pura paixão sem pudor
Não só minhas loucuras
E sim nossas desvairadas
Fantasias em sinergia

Teus gemidos serão ouvidos
Tua volúpia desenvolvida
O prazer já vem do olhar
Pois na alma de intransitivo
Eu não sou bandido

Sou o menino que teu corpo
Recebe e deixa ser invadido
No meu peito descansa
Depois dos enlaces você é mansa
E se ajeita e o amanhecer
É ânsia

Ulisses Reis®
18/07/2010

Obrigado


Obrigado

Pelo menos um ser veio
E perguntou. o que há meu irmão?
Como pode ser tão furioso?
Qual a tua razão?
Pelo menos um ser digno
Impar e eqüidistante
Veio e quis saber de mim
Por isso venha aqui agradecer
Pois nesta Blogesfera doida
Veio à dignidade bailarina
Alguém que amarada é sublime
Te agradeço de coração
Pelas poucas palavras
E querer satisfação
Não me senti mal em absoluto
Me senti querido e me fez bem
Por isso desfiz o ataque
Pois eu nasci para o enlace
Para o poema medíocre
Mas com intensidade e paixão
Obrigado Pat de coração

Ulisses J Da Silva
27/09/2010

domingo, 12 de setembro de 2010

Alice

Alice



Sou Alice na toca do coelho
Sou louco pirado avoado
Sonho o impossível
Gato invisível
Sou chapeleiro louco
Mas não sou mais moço
Estou em Metropolis
Fritz Lang
Sou sempre Frida
Sou nada
Estava sonhando
E você me acordou
Esta morrendo
E você me amou
Agora não me deixe

Ulisses Reis®
12/09/2010

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Tua falta



Tua falta

É o que sinto
O que esta dentro
E fica gritando
No silencio de mim
Lá no escuro do corpo
Onde habita meu eu
Isso me faz calar
Para poder em ti
Pensar
Te amo de amor
Mas sei que tu és flor
Do jardim do lado
E assim achei melhor
Ficar um instante
Calado
Para poder refletir
Sobre o que sou
Como pode ser
Um enorme prazer
Em lhe conhecer
Sinto tanta falta
É como um pedaço
O melhor bálsamo
Que me faz muito bem

Ulisses Reis®
08/09/2010