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sábado, 22 de outubro de 2011

Fórceps

Fórceps

Já eu sou meio de madeira
Que queima e faz fogueira
E germinei com dor e aflição
No parto relutei foi fórceps
Doeu não só para mim (a mãe)
Assim o medico talhou o cordão
O sangue correu e todos esperavam
De mim um choro ou um ola
Mas não me lembro direito
Pois havia muita luz era dia
E o almoço logo lá no interior
Se fazia, o aroma era de feijão
Ali o inicio da minha grande
E efêmera perdição

Ulisses Reis®
20/10/2011

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